Tanto o volume de recursos captados quanto o número de empresas que se tornaram incentivadoras de projetos culturais tem tido um comportamento de crescimento ao longo do tempo. Muitas empresas decidem investir em projetos culturais como uma forma de ação socialmente responsável, uma vez que a cultura tem sido considerada como um bem coletivo necessário para o desenvolvimento humano de uma população. Desde o ano 2007, o volume de recursos captados por meio de benefícios ficais pelos realizadores de projetos culturais é de aproximadamente 1 bilhão de reais anualmente.

Com relação ao número de proponentes de projetos culturais para captar recursos pelo mecanismo de incentivos fiscais, no ano de 2010 houve 2.248 proponentes. Desta quantidade foram identificados os cinco proponentes que conseguiram captar a maior quantidade de recursos junto às empresas incentivadoras, que representam apenas 0,22% do total. Estes cinco proponentes captaram recursos para 14 projetos culturais de um total 3.299 projetos em 2010 que teve alguma captação de qualquer quantia de recursos, representando 0,4% do total de projetos. De um volume total de aproximadamente 1 bilhão e 140 milhões de reais captados em 2010, a quantidade captada por estes 14 projetos foi de aproximadamente 82 milhões de reais, representando 7,2% do total. Ou seja, apenas 0,22% dos projetos é responsável pela captação de 7,2% do total de recursos captados em 2010. Este resultado demonstra que existe uma concentração de uma grande quantidade de recursos em poucos proponentes quando comparado com o total.
Em ordem decrescente de volume de recursos captados, o proponente que aparece em primeiro lugar no ano de 2010 é o Instituto Itaú Cultural. Trata-se de uma organização sediada no estado de São Paulo que realiza projetos na área de artes integradas. Esta organização captou 26,6 milhões de reais para realizar seu projeto cultural. Trata-se de um projeto que tem o objetivo de constituir um legado para a arte com atividades e os produtos gratuitos, que abrange tanto o território nacional quanto atividade no exterior. Fazem parte das atividades do projeto uma programação com exposições, shows, palestras, debates, seminários, cursos, oficinas, espetáculos de dança, literatura, teatro, mostra de cinema e vídeo, entre outras atividades.
Para a realização deste projeto, o Instituto Itaú Cultural contou com recursos que captou em 10 empresas, sendo que todas elas são instituições financeiras que fazem parte do Itaú: Banco Itaú S.A, Banco Itaucard S.A, Cia Itaú de Capitalização, Cia Itaú Securitizadora de Créditos Financeiros, Cia. Itauleasing de Arrecadamento Mercantil, Itaú Corretora de Valores S/A, Itaú Vida e Previdência S.A, Banestado Leasing S.A, Banco FIAT S.A e BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil.
O proponente que aparece em segundo lugar é a Fundação Bienal de São Paulo. Assim como o Instituto Itaú Cultural, também é uma organização sediada no estado de São Paulo que realiza projetos na área de artes integradas. Além de artes integradas, esta a Fundação Bienal de São Paulo tem um foco específico em artes visuais. Esta fundação captou aproximadamente 17 milhões de reais para realizar 29ª edição da Bienal de São Paulo. Esta edição comemora 60 Anos da Bienal de São Paulo. Também faz parte do projeto passar por 12 cidades do Brasil em 2011 por um período de 02 meses em cada uma delas com o evento. Este é um grande projeto que conta com a contratação de uma grande equipe de curadores, coordenadores, e assessoria de comunicação. A Bienal de São Paulo é a exposição de caráter periódico mais importante do Brasil e da América Latina, que em 2010 reuniu obras de aproximadamente 120 artistas do Brasil e do Mundo. Durante a realização do evento, outras atividades foram realizadas como ação educativa, cursos, seminários e diversas publicações relacionadas às atividades.
Para realizar a 29ª edição da Bienal de São Paulo, a Fundação Bienal de São Paulo captou recursos com 43 empresas pelo mecanismo de incentivos fiscais. Dentre elas são 21 empresas do mercado financeiro, incluindo seguradoras, corretoras e imoboliárias que são parte de bancos (como Itaú, Credit Suisse, Deutsche Bank, entre outros), 6 empresas que atuam na construção e manutenção de rodovias (todas fazem parte da Obrascon Huarte Lain Brasil S/A), 5 laboratórios de diagnóstico e análises clínicas (dos quais 4 são parte da Diagnósticos da América S/A), 3 consultorias empresariais, 3 indústrias (Votorantim Cimentos Ltda, Klabin S.A e Gerdau Aços Longos S.A), 2 montadoras de automóveis (FIAT Automóveis S/A, Mercedes-Benz do Brasil Ltda.), 2 empresas públicas (SABESP e Petrobrás) e 1 empresa de telecomunicação (TNL PCS S/A).
O proponente que aparece em terceiro lugar é a H.Melillo. Trata-se de uma empresa sediada no estado de São Paulo que atua com projetos nas áreas de artes integradas e difusão de obras audiovisuais. Esta empresa captou aproximadamente 13,3 milhões de reais em 2010 para realizar seus projetos. Por exemplo, um de seus projetos consiste na exibição itinerante de filmes de longa metragem em 168 municípios, durante 12 meses em espaços abertos ao ar livre, visando beneficiar principalmente a população de baixa renda. Outro projeto é a realização da 3º edição do projeto Casas de Culturas e Cidadania que são pólos culturais que envolvem comunidades de baixa renda por todo o país com o objetivo de promover a formação, expressão e lazer para crianças, jovens e adultos. Outro projeto é fomentar e fazer circular a produção cultural do interior do Estado de São Paulo por meio da realização de um circuito de oficinas, peças teatrais e concertos de música instrumental e erudito.
Para realizar estes projetos, a H.Melillo captou recursos com 7 empresas pelo mecanismo de incentivos fiscais. Todas estas organizações são empresas de geração ou distribuição de energia e telecomunicação. Estão entre elas as empresas do Grupo AES Brasil, a CTEEP e a Elektro.
O proponente que aparece em quarto lugar é o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). Trata-se de uma associação privada sediada em São Paulo que atua com projetos nas áreas de artes visuais, patrimônio cultural e artes integradas. Esta associação captou aproximadamente 12,8 milhões de reais em 2010 para realizar seus projetos. O MASP utiliza estes recursos para manter a conservação do acervo compostos por 7.700 obras e por 60.000 livros raros especializados em história da arte. Estes recursos também são utilizados para cumprir com todas as despesas do museu e atender o público interessado nas exposições permanentes. Contudo, a maior parte destes recursos foi destinada para a ampliação das instalações do Edifício de propriedade do MASP.
O MASP captou recursos com 17 empresas pelo mecanismo de incentivos fiscais. 6 destas empresas são instituições financeiras que atuam com serviços bancários, de empréstimos, de seguros e previdência (Bradesco, Panamericano, Itaú, Ibi, BV Financeira e Deutsche Bank). 4 das empresas incentivadoras são indústrias no ramo de papel, cimento, telha e produtos farmacêuticos (Kablin, Votorantim, Eternit e Aspen). Também aparecem 2 mineradoras (Vale e Sama), 1 prestadora de serviço de segurança (GP Guarda Patrimonial), 1 empresa emissora de vales de refeição e transporte (Ticket Serviços), além da presença do Grupo Sílvio Santos.
Por fim, o proponente que aparece em quinto lugar é a Associação de Amigos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (AATMRJ). Trata-se de uma associação privada sediada no Rio de Janeiro que atua com projetos na área de patrimônio cultural. Esta associação captou aproximadamente 12,4 milhões de reais em 2010 para realizar seus projetos. Estes recursos foram planejados para serem utilizados na Restauração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro com a intenção de preservar as suas características arquitetônicas, tanto da sua parte externa na cobertura de cobre, quanto na parte interna na sala de espetáculos.
A AATMRJ captou os recursos com 7 organizações. Entre elas, 4 são empresas públicas (Petrobrás, BNDES, Eletrobrás e a Concessão Metroviária do Rio de Janeiro). Além do BNDES, outra instituição financeira também aparece entre os incentivadores, o Bradesco. Uma das organizações é uma empresa de mineração (Companhia Vale do Rio Doce) e outra é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) (Instituto Embratel 21).
Como já foi dito anteriormente, os recursos das empresas incentivadoras destinados a projetos culturais são uma parte do seu imposto de renda devido. Apesar de uma OSCIP ser por sua natureza uma organização sem fins lucrativos e portanto imune da tributação do imposto de renda, em alguns casos essa imunidade pode não acontecer se a renda auferida das atividades da organização não for utilizada na continuidade do alcance dos seus objetivos sociais.
Em ordem decrescente de volume de recursos captados, o proponente que aparece em primeiro lugar no ano de 2010 é o Instituto Itaú Cultural. Trata-se de uma organização sediada no estado de São Paulo que realiza projetos na área de artes integradas. Esta organização captou 26,6 milhões de reais para realizar seu projeto cultural. Trata-se de um projeto que tem o objetivo de constituir um legado para a arte com atividades e os produtos gratuitos, que abrange tanto o território nacional quanto atividade no exterior. Fazem parte das atividades do projeto uma programação com exposições, shows, palestras, debates, seminários, cursos, oficinas, espetáculos de dança, literatura, teatro, mostra de cinema e vídeo, entre outras atividades.
Para a realização deste projeto, o Instituto Itaú Cultural contou com recursos que captou em 10 empresas, sendo que todas elas são instituições financeiras que fazem parte do Itaú: Banco Itaú S.A, Banco Itaucard S.A, Cia Itaú de Capitalização, Cia Itaú Securitizadora de Créditos Financeiros, Cia. Itauleasing de Arrecadamento Mercantil, Itaú Corretora de Valores S/A, Itaú Vida e Previdência S.A, Banestado Leasing S.A, Banco FIAT S.A e BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil.
O proponente que aparece em segundo lugar é a Fundação Bienal de São Paulo. Assim como o Instituto Itaú Cultural, também é uma organização sediada no estado de São Paulo que realiza projetos na área de artes integradas. Além de artes integradas, esta a Fundação Bienal de São Paulo tem um foco específico em artes visuais. Esta fundação captou aproximadamente 17 milhões de reais para realizar 29ª edição da Bienal de São Paulo. Esta edição comemora 60 Anos da Bienal de São Paulo. Também faz parte do projeto passar por 12 cidades do Brasil em 2011 por um período de 02 meses em cada uma delas com o evento. Este é um grande projeto que conta com a contratação de uma grande equipe de curadores, coordenadores, e assessoria de comunicação. A Bienal de São Paulo é a exposição de caráter periódico mais importante do Brasil e da América Latina, que em 2010 reuniu obras de aproximadamente 120 artistas do Brasil e do Mundo. Durante a realização do evento, outras atividades foram realizadas como ação educativa, cursos, seminários e diversas publicações relacionadas às atividades.
Para realizar a 29ª edição da Bienal de São Paulo, a Fundação Bienal de São Paulo captou recursos com 43 empresas pelo mecanismo de incentivos fiscais. Dentre elas são 21 empresas do mercado financeiro, incluindo seguradoras, corretoras e imoboliárias que são parte de bancos (como Itaú, Credit Suisse, Deutsche Bank, entre outros), 6 empresas que atuam na construção e manutenção de rodovias (todas fazem parte da Obrascon Huarte Lain Brasil S/A), 5 laboratórios de diagnóstico e análises clínicas (dos quais 4 são parte da Diagnósticos da América S/A), 3 consultorias empresariais, 3 indústrias (Votorantim Cimentos Ltda, Klabin S.A e Gerdau Aços Longos S.A), 2 montadoras de automóveis (FIAT Automóveis S/A, Mercedes-Benz do Brasil Ltda.), 2 empresas públicas (SABESP e Petrobrás) e 1 empresa de telecomunicação (TNL PCS S/A).
O proponente que aparece em terceiro lugar é a H.Melillo. Trata-se de uma empresa sediada no estado de São Paulo que atua com projetos nas áreas de artes integradas e difusão de obras audiovisuais. Esta empresa captou aproximadamente 13,3 milhões de reais em 2010 para realizar seus projetos. Por exemplo, um de seus projetos consiste na exibição itinerante de filmes de longa metragem em 168 municípios, durante 12 meses em espaços abertos ao ar livre, visando beneficiar principalmente a população de baixa renda. Outro projeto é a realização da 3º edição do projeto Casas de Culturas e Cidadania que são pólos culturais que envolvem comunidades de baixa renda por todo o país com o objetivo de promover a formação, expressão e lazer para crianças, jovens e adultos. Outro projeto é fomentar e fazer circular a produção cultural do interior do Estado de São Paulo por meio da realização de um circuito de oficinas, peças teatrais e concertos de música instrumental e erudito.
Para realizar estes projetos, a H.Melillo captou recursos com 7 empresas pelo mecanismo de incentivos fiscais. Todas estas organizações são empresas de geração ou distribuição de energia e telecomunicação. Estão entre elas as empresas do Grupo AES Brasil, a CTEEP e a Elektro.
O proponente que aparece em quarto lugar é o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). Trata-se de uma associação privada sediada em São Paulo que atua com projetos nas áreas de artes visuais, patrimônio cultural e artes integradas. Esta associação captou aproximadamente 12,8 milhões de reais em 2010 para realizar seus projetos. O MASP utiliza estes recursos para manter a conservação do acervo compostos por 7.700 obras e por 60.000 livros raros especializados em história da arte. Estes recursos também são utilizados para cumprir com todas as despesas do museu e atender o público interessado nas exposições permanentes. Contudo, a maior parte destes recursos foi destinada para a ampliação das instalações do Edifício de propriedade do MASP.
O MASP captou recursos com 17 empresas pelo mecanismo de incentivos fiscais. 6 destas empresas são instituições financeiras que atuam com serviços bancários, de empréstimos, de seguros e previdência (Bradesco, Panamericano, Itaú, Ibi, BV Financeira e Deutsche Bank). 4 das empresas incentivadoras são indústrias no ramo de papel, cimento, telha e produtos farmacêuticos (Kablin, Votorantim, Eternit e Aspen). Também aparecem 2 mineradoras (Vale e Sama), 1 prestadora de serviço de segurança (GP Guarda Patrimonial), 1 empresa emissora de vales de refeição e transporte (Ticket Serviços), além da presença do Grupo Sílvio Santos.
Por fim, o proponente que aparece em quinto lugar é a Associação de Amigos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (AATMRJ). Trata-se de uma associação privada sediada no Rio de Janeiro que atua com projetos na área de patrimônio cultural. Esta associação captou aproximadamente 12,4 milhões de reais em 2010 para realizar seus projetos. Estes recursos foram planejados para serem utilizados na Restauração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro com a intenção de preservar as suas características arquitetônicas, tanto da sua parte externa na cobertura de cobre, quanto na parte interna na sala de espetáculos.
A AATMRJ captou os recursos com 7 organizações. Entre elas, 4 são empresas públicas (Petrobrás, BNDES, Eletrobrás e a Concessão Metroviária do Rio de Janeiro). Além do BNDES, outra instituição financeira também aparece entre os incentivadores, o Bradesco. Uma das organizações é uma empresa de mineração (Companhia Vale do Rio Doce) e outra é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) (Instituto Embratel 21).
Como já foi dito anteriormente, os recursos das empresas incentivadoras destinados a projetos culturais são uma parte do seu imposto de renda devido. Apesar de uma OSCIP ser por sua natureza uma organização sem fins lucrativos e portanto imune da tributação do imposto de renda, em alguns casos essa imunidade pode não acontecer se a renda auferida das atividades da organização não for utilizada na continuidade do alcance dos seus objetivos sociais.
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fonte: http://www.culturaemercado.com.br/
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