sábado, 4 de setembro de 2010

Nosso Lar, um filme ecumênico!

Não costumo comentar filmes nesse blog, mas não consegui deixar de falar mais uma vez de “Nosso Lar”


Pela primeira vez no atual cinema brasileiro vejo um filme que busca trazer para o expectador esse novo conceito de imagem cinematográfica.

Com um belo desenho de arte, os cenários desse filme tantos os reais como os criados pela computação gráfica, trazem a imagem do cinema para o seu verdadeiro lugar: o espetáculo. Cinema é cinema e TV é TV. Não se pode fazer TV em telas de 200 m2. È um desperdício.

Nosso Lar é um filme para cinema. Com uma estória muito bem contada, o diretor Wagner de Assis, naturalmente preso a um texto sagrado para muitos, conseguiu passar para o grande público a visão de Chico Xavier dos caminhos após aquilo que nós entendemos como morte.

Os cenários são impressionantes e as cenas também. A Cidade é algo realmente deslumbrante. Wagner conseguiu no Umbral nos trazer de verdade o antigo medo de infância do Purgatório, que tanto no passado foi posto em nossas mentes por nossas tias carolas.

A trilha sonora emociona. A narrativa se encaixa muito bem com ela. A fotografia encanta.

O melhor de tudo é que ele conseguiu com muita maestria, contar uma estória de um quase semideus, responsável pelo fortalecimento uma religião que ainda sofre nesse país, rotulado de católico, muitos preconceitos.

Com esse filme, Wagner conseguiu desmistificá-los e no final me dava a impressão de estar vendo um filme ecumênico, alias o que sempre foi a vontade do grande Chico Xavier.

2 comentários:

  1. Olá! Foi exatamente isso que senti: "um filme ecumênico". Parabéns pela forma clara que descreveu o filme.

    ResponderExcluir
  2. Parabéns pelas palavras, Carlos! Realmente esse era o desejo do Chico e do próprio Cristo: a religiosidade ecumênica, sem facções que só causam lutas e desunião.

    ResponderExcluir